Dificuldades para engravidar: Quando buscar ajuda?

Blog/Na Mídia

Quando um casal decide ter um filho, é comum surgir um turbilhão de sentimentos, como euforia, felicidade, insegurança e, principalmente, ansiedade. Por isso, conforme o tempo vai passando e o “resultado positivo” não vem, é comum o casal começar a pensar em infertilidade. Mas quando devemos procurar um especialista em reprodução humana?

O primeiro passo, assim que a mulher decidir engravidar, é que ela procure o seu ginecologista para a realização de alguns exames de rotina e começar a tomar o ácido fólico.

No caso da mulher com menos de 35 anos e que mantém relações sexuais frequentes com seu parceiro sem o uso de método anticoncepcional, podemos considerar um ano o prazo aceitável para ela engravidar, pois a chance de uma gravidez a cada ciclo menstrual é em torno de 20%.

Em um ano, a probabilidade é de 80%.

Se após esse período o resultado positivo não vier, é indicado procurar um especialista em Reprodução Humana para a realização de exames mais específicos que levem ao diagnostico. Com o diagnóstico correto podemos definir o melhor tratamento para a tão sonhada gravidez.
Para as mulheres acima dos 35 anos, o tempo de espera deve ser menor, cerca de 6 meses.

Já as pacientes com 40 anos ou mais devem procurar ajuda imediata de um especialista, pois após os 35 anos a quantidade e a qualidade dos óvulos começa a decair. Ou seja, a idade da mulher passa a ser um fator crítico para o sonho de ter um bebê.

Quais fatores podem ser críticos para a fertilidade feminina?

Algumas doenças ou históricos de saúde podem acender o sinal de alerta, para a mulher com mais de 35 anos: endometriose, síndrome de ovários policísticos, menstruação irregular, laqueadura, doença inflamatória pélvica, baixa reserva ovariana (histórico familiar de menopausa prematura antes dos 40 anos) e histórico de gestação ectópica.

Estilo de vida, sobre peso, tabagismo e bebidas alcoólicas.

E para o homem?

Para o companheiro: se ele passou por uma torção ou trauma testicular, se já teve varicocele, orquite, epididimite, uretrite ou doenças sexualmente transmissíveis, considerando também fatores genéticos e estilo de vida, sobre peso, tabagismo e bebidas alcoólicas

É importante reforçar que ambos os parceiros devem participar do processo de identificação das causas, exames e consultas, para que a solução seja encontrada o quanto antes.

E nós, do IPRH, estamos com vocês nessa jornada!

 Em caso de dúvidas, nossa equipe está à disposição para conversar.