Membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e médico do Serviço de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP) Dr. Geraldo Caldeira explicou sobre o caso que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos se há possibilidades de escolher o sexo do bebê com FIV.
Um casal de mulheres está processando uma clínica de Fertilização in Vitro por implantar indevidamente um embrião do sexo masculino ao invés do sexo feminino que era desejado pelo casal.
Mas com a Fertilização in Vitro, é possível identificar o sexo do bebê antes de transferir para o útero da mãe. E como é realizado? “Após colhermos os óvulos da mãe e fertilizarmos com o sêmen do parceiro, formamos o embrião. Então é feito um estudo genético para saber se ele tem alguma síndrome ou doença genética, e automaticamente ficamos sabendo o sexo do bebê” explica o ginecologista.
Porém vale ressaltar que aqui no Brasil a prática de escolher o sexo do embrião que será implantado no útero receptor é proibido. Segundo o médico especialista, a um tempo atrás o que os médicos podiam fazer era apenas informar o gênero dos embriões que tinham sido submetidos ao diagnóstico de alteração genética, mas recentemente foi impedido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) na resolução nº2.294/21 com publicação em 27 de maio de 2021.
A nova norma manteve a proibição da seleção de gênero do embrião, que já constava na resolução de 2017, destacando que as “técnicas de reprodução assistida não podem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo (presença ou ausência de cromossomo Y) ou qualquer outra característica biológica do futuro bebê” menciona o médico que também acrescentou que a divulgação do procedimento passa a ser restrita “No laudo da avaliação genética, só é permitido informar se o embrião é masculino ou feminino em casos de doenças ligadas ao sexo ou de aneuploidias de cromossomos sexuais” comenta Caldeira trazendo a resolução deste ano.
“O objetivo deste estudo se restringe apenas a rastrear síndromes genéticas” destaca o especialista.
Confira a matéria completa no link: https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2022/03/casal-processa-clinica-por-implantar-indevidamente-embriao-masculino-em-vez-de-feminino-em-fiv.html
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