Quando um casal anuncia a gravidez, costuma-se ouvir de amigos e familiares “Que venha com saúde!”, e assim é de desejo dos futuros papais também! Mas, infelizmente, em alguns casos a genética familiar e a gravidez tardia podem levar a alterações nos cromossomos como na Síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Edwards entre outras.
Porém, com o avanço da medicina reprodutiva, hoje é possível identificar alterações cromossômicas do embrião durante o processo da FIV, por meio do teste genético conhecido como PGS.
Por isso, neste artigo vamos falar sobre as principais vantagens de realizar o teste genético no embrião. Fique conosco e saiba mais sobre o tema.
O que é?
Preimplantation Genetic Screening, ou PGS como é conhecido por especialistas de Reprodução Humana no Brasil, trata-se de um teste genético que rastreia anormalidades ou alterações nos cromossomos do embrião. Assim, é possível escolher apenas os embriões cromossomicamente “saudáveis” antes de serem transferidos para o útero da paciente, evitando perdas gestacionais e anomalias que podem ser fatais, como a síndrome de Edwards.
Vale ressaltar que existe outro teste genético que identifica doenças genéticas específicas, chamado Diagnóstico Genético Pré-Implantacional ou PGTM. A indicação deste é mais restrita – para casais que tenham alto risco de transmissão de doenças genéticas, a fim de minimizar as chances de transferência e desenvolvimento de patologias.
Como é feito o teste?
O PGS é realizado em laboratório e inicia-se com uma extração de 5 células do Trofoderma (células que formam a placenta) passam para análise de biologia molecular, e através da tecnologia (aCGH) Hibridização Genômica Comparativa por Análise de Microarrays, são avaliados todos os tipos de cromossomos e selecionados os embriões saudáveis, que não apresentam aneuploidias.
As principais vantagens do PGS
Para casais que estejam em processo de tratamento de reprodução humana como a Fertilização in Vitro (FIV), o teste genético de embrião contribui para a identificação e análise de material com anomalias cromossômicas, evitando que haja transferência de embriões aneuploides que impactem no resultado e sucesso do tratamento.
É importante reforçar que a necessidade de realização do PGS deve ser analisada por um médico especialista, de preferência pelo profissional que já conhece o histórico do casal, pois dessa forma a orientação é mais precisa.
Cada casal e cada caso são analisados individualmente, por isso é tão importante buscar esclarecer todas e quaisquer dúvidas e questionamentos com os profissionais de reprodução assistida.
Esperamos que o tema abordado tenha contribuído para aumentar o seu conhecimento sobre o teste genético de embrião e qual caminho seguir com as informações coletadas aqui.