Análise Genética do Embrião
Revisão médica: Dr. Geraldo Caldeira Ginecologista e Obstetra
A análise genética do embrião é um exame realizado há mais de 20 anos e que evolui a cada dia, a fim de detectar alterações cromossômicas ou genética hereditárias antes de implantar o embrião no útero.
Essa técnica tem revolucionado a reprodução assistida, oferecendo maior segurança e chances de sucesso para casais que enfrentam desafios relacionados à infertilidade ou a doenças hereditárias.
Saiba mais sobre análise genética do embrião, como funciona e seus benefícios no texto completo abaixo.
A análise genética do embrião é um exame realizado há mais de 20 anos e que evolui a cada dia, a fim de detectar alterações cromossômicas ou genética hereditárias antes de implantar o embrião no útero.
Essa técnica tem revolucionado a reprodução assistida, oferecendo maior segurança e chances de sucesso para casais que enfrentam desafios relacionados à infertilidade ou a doenças hereditárias.
Saiba mais sobre análise genética do embrião, como funciona e seus benefícios no texto completo abaixo.
O que é Análise Genética do Embrião?
A análise genética do embrião é um conjunto de testes avançados, utilizados para avaliar o material genético de embriões gerados por fertilização in vitro (FIV).Esses testes, conhecidos como testes genéticos pré-implantacionais (PGT), permitem identificar doenças genéticas e alterações cromossômicas nos embriões antes que eles sejam implantados no útero, permitindo selecionar embriões saudáveis para a gestação.
Como é feita a análise genética do embrião?
A análise genética do embrião é feita após a fertilização in vitro, quando o embrião está no estágio de blastocisto (entre 5 e 6 dias após a fertilização) e possui duas técnicas principais: PGT-A e PGT-M.Durante o processo, um laser é utilizado para coletar de 4 a 6 células do trofoderma ( células que formarão a placenta ), em um procedimento conhecido como biópsia embrionária.
É importante destacar que as células removidas não afetam o desenvolvimento do embrião, pois elas são responsáveis apenas pela formação de tecidos extraembrionários, como a placenta, e não têm influência na formação do bebê em si.
Saiba mais sobre as duas técnicas abaixo:
PGT-A
O PGT-A é utilizado para identificar aneuploidias, que são alterações no número de cromossomos no embrião.Essas alterações podem resultar em condições como síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18) ou síndrome de Patau (trissomia do 13), além de aumentar o risco de falhas de implantação e abortos espontâneos.
PGT-M
O PGT-M é focado na detecção de doenças genéticas específicas causadas por mutações em um único gene, como fibrose cística, anemia falciforme, distrofia muscular de Duchenne ou doença de Huntington.Quando a análise genética do embrião é recomendada?
O PGT-M é focado na detecção de doenças genéticas específicas causadas por mutações em um único gene, como fibrose cística, anemia falciforme, distrofia muscular de Duchenne ou doença de Huntington.O PGT-A é recomendado nos seguintes casos:
- Idade materna avançada, geralmente após os 37 anos.
- Abortos de repetição.
- Falhas de implantação.
- Fator masculino grave, como alterações no espermograma.
- Cariótipo de um dos parceiros alterado.
Já o PGT-M, segundo as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM), pode ser indicado para as seguintes situações:
- Histórico familiar de doenças genéticas, como fibrose cística.
- Famílias com doenças hereditárias, como Hemofilia e Anemia Falciforme.
Os benefícios de realizar o PGT
A realização do PGT oferece diversos benefícios, como:- Aumento de sucesso da taxa de fertilização.
- Menores chances de aborto.
- Menores chances de gestação múltipla.
- Redução no número de transferências embrionárias.
Existe algum risco?
Embora seja um procedimento delicado, estudos mostram que a remoção de algumas células não compromete a gestação e o desenvolvimento do embrião.Como a análise é feita nas células do trofoectoderma (parte do blastocisto que irá dar origem a tecidos como placenta e cordão umbilical) a probabilidade de erro nos resultados é inferior a 1-2%. Esses equívocos geralmente ocorrem em embriões mosaicos, onde algumas células são normais e outras apresentam alterações genéticas.
Uma tecnologia recente é a análise genética não invasiva do embrião, na qual se avalia o material genético liberado pelo embrião no meio de cultivo em que é mantido. No entanto, a técnica ainda não é amplamente utilizada, pois seus resultados não são tão confiáveis quanto os obtidos por meio da análise genética convencional.
Quanto tempo demora a análise genética de um embrião?
Quando é realizado o estudo genético, o embrião precisa ser congelado enquanto aguarda o resultado, que geralmente leva em média 7 dias. Dessa forma, a transferência embrionária só pode ser realizada no mês seguinte.Perguntas Frequentes sobre Inseminação Artificial
O Dr. Geraldo Caldeira responde às principais dúvidas das pacientes em relação à Inseminação Artificial, confira:1Quantas tentativas de Inseminação Artificial são necessárias para engravidar?
A taxa de sucesso da Inseminação Artificial varia conforme a idade da paciente e outros fatores de fertilidade. Em mulheres com menos de 35 anos, as chances de gravidez por ciclo são de 15% a 20%.
2Qual é a diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial?
Na Inseminação Artificial, o sêmen do doador ou do parceiro é inserido diretamente no útero da mulher durante o período fértil, permitindo que a fecundação ocorra naturalmente. Já na Fertilização In Vitro (FIV), a fecundação acontece em laboratório, e os embriões formados são transferidos para o útero.
3Qual o limite de idade para fazer inseminação artificial?
Embora não exista uma idade limite fixa, a qualidade dos óvulos diminui com o tempo. A inseminação artificial é mais recomendada para mulheres até os 35 anos, quando as taxas de sucesso são mais altas.
4É possível escolher as características do bebê?
Não, o Conselho Federal de Medicina (CFM) não permite a seleção de características físicas ou genéticas do bebê.
No entanto, para casais que utilizam sêmen de doador, é possível escolher algumas informações básicas, como tipo sanguíneo e características compatíveis com os futuros pais.
Conclusão
A análise genética do embrião é um avanço revolucionário na medicina reprodutiva, que oferece segurança e tranquilidade para casais que desejam construir uma família saudável e sem riscos.Na Clínica de Reprodução Humana – IPRH, fundada pelo Dr. Geraldo Caldeira, ginecologista e obstetra com mais de 30 anos de experiência, realizamos a análise genética do embrião antes da implantação no útero, garantindo uma gestação bem-sucedida e sem complicações genéticas.
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REFERÊNCIAS
Dr. Geraldo Caldeira – Ginecologista e Obstetra I Especialista em Reprodução Humana – CRM 46809-SP
Conselho Federal de Medicina – CFM
