Dr. Geraldo Caldeira, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e médico do Serviço de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana, explicou ao veículo de comunicação R7, a eficácia do dispositivo DIU após vídeo de bebê viralizar em rede social, segurando o objeto.
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), se trata de um método seguro e bem tolerado, “com taxas de falha na vida real semelhantes à esterilização cirúrgica feminina”.
E dados fornecidos pelo Ministério da Saúde mostram que somente 1,9% das mulheres brasileiras em idade fértil usam o DIU de cobre, oferecido pela rede pública de saúde.
O médico especialista explicou que os casos de gravidez com uso do DIU ocorrem pela falta de experiência médica e também pela falta de cuidado adequado após implantação do objeto, com a verificação regular do posicionamento correto no útero.
E quando acontecem, as mulheres devem realizar um acompanhamento pré-natal mais delicado “Caso o saco gestacional esteja localizado ao fundo do útero e o DIU, na parte inferior, é possível retirá-lo. Do contrário, se o dispositivo se encontrar próximo à placenta, sua retirada pode ocasionar aborto. Dentro do útero na gravidez, o DIU pode levar, também, a partos prematuros”. Ressalta o ginecologista.
Sendo assim, depois que é inserido o anticoncepcional, é necessário que a gestante realize com frequência exames de sangue, de secreção vaginal e ultrassons para confirmarem a alocação do contraceptivo.
E também para as mulheres que não engravidaram com o uso do dispositivo, é importante realizar exames como ultrassom transvaginal, papanicolau para averiguar se o dispositivo é recomendado, pois miomas, más-formações uterinas, úteros bicornos podem interferir na eficácia do DIU.
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