A Ugandesa Safina Namukwaya, de 70 anos, surpreendeu a todos ao dar à luz a gêmeos, uma menina e um menino por meio de FIV.
No final de 2023, a notícia tornou-se um marco na medicina, após um processo desafiador e difícil, considerado um milagre. Safina Namukwaya classificou como causa divina, pois é umas das mulheres mais velhas do mundo a vivenciar a maternidade.
Entretanto, o acontecimento intrigou especialistas em reprodução assistida, devido a idade padrão (35 a 45 anos).
As diretrizes médicas brasileiras do Conselho Regional de Medicina (CRM) determinam a Fertilização in Vitro até 50 anos.
A gestação tardia pode conter complicações como hipertensão, diabetes gestacional, parto prematuro, risco de aborto e anomalias cromossômicas.
AnaMaria Digital conversou com Geraldo Caldeira, ginecologista e obstetra, que apontou “Além de bebê poder desenvolver síndromes genéticas, como a Síndrome de Down – o que aumenta os riscos de aborto, ainda existe o aumento de risco de prematuridade”.
Porém, existe um estudo genético do embrião antes do processo de fecundação, que possibilita reduzir tais riscos. “Com esa análise, existe a confirmação de que o embrião é geneticamente saudável, diminuindo a possibilidade de acontecer um aborto ou haver a descoberta de algum problema sério a partir do terceiro mês.”
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