Muitos casais homoafetivos ainda pensam que o sonho da maternidade ou paternidade só poderá ser alcançado por eles por meio da adoção, pois acreditam que os tratamentos de reprodução assistida são muito caros ou então não são realizados no Brasil.
No entanto, o avanço da tecnologia e dos tratamentos de reprodução assistida no país tornou esses procedimentos muito mais acessíveis, o que levou a um crescimento da presença de casais homoafetivos, tanto femininos, quanto masculinos, nas clínicas especializadas.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), responsável por regulamentar a Reprodução Assistida no Brasil, aprovou em 2013 novas leis que autorizam casais homoafetivos e pessoas solteiras a gerarem seus bebês por meio de seus próprios materiais genéticos. Em 2017 uma nova resolução foi flexibilizada para que o útero de substituição ou Barriga Solidária, como também é conhecida, fosse exercida por membros da família até 4 grau, uma alternativa para casais homoafetivos masculinos.
Atualmente os principais tratamentos para casais homoafetivos masculinos são a Fertilização in Vitro (FIV), com Ovodoação anônima. Nos casos de parentes até 4 grau não e necessário autorização do CRM, para os casos do útero de substituição ser amiga do casal e necessária a autorização do CRM.
Tratamento para Casais Homoafetivos Femininos
Para as mulheres, os tratamentos mais recomendados por especialistas são a Inseminação Artificial Intrauterina (IIU) e a Fertilização in Vitro (FIV). Para ambos é necessário que o casal procure um banco de sêmen e uma das parceiras gestará a criança.
Inseminação Artificial Intrauterina (IIU)
É um procedimento de baixa complexidade em que os espermatozoides são introduzidos no interior do útero da mulher para fecundar o óvulo. Então, no caso, a parceira que gestará o bebê passa por um processo de estimulação da ovulação e o sêmen do doador e inserido por meio de um cateter em seu útero no período ovulatório.
Fertilização in Vitro (FIV)
Essa técnica já apresenta uma complexidade maior, pois o processo de fertilização ocorre no laboratório e os embriões obtidos são transferidos de volta para o útero.
A técnica inicia-se com a estimulação da ovulação por meio de medicamentos de uma ou das 2 parceiras. No momento certo é realizada a coleta de óvulos por meio da punção ovariana e os óvulos selecionados são fertilizados em laboratório com os espermatozoides do doador.
Após a formação dos embriões, estes são transferidos para o útero da parceira que gestará o bebê, que pode ser tanto a mulher que realizou a estimulação ovariana, quanto a parceira, pois assim ambas participam do processo de fertilização.
Tratamento para Casais Homoafetivos Masculinos
Para os homens, o tratamento mais indicado é a Fertilização in Vitro com Ovodoação anônima e Útero de Substituição.
Vale ressaltar que a Barriga Solidária é um procedimento sem fins lucrativos, ou seja, a mulher que se disponibilizou a carregar a gestação não poderá receber remuneração financeira e não terá qualquer responsabilidade sobre a criança. Para ser uma barriga solidária, é necessário que a paciente tenha parentesco de até quarto grau com um dos membros do casal. Caso não exista essa possibilidade, o casal poderá pedir autorização ao CRM (Conselho Regional de Medicina) para a participação de uma pessoa sem parentesco.
Fertilização in Vitro (FIV)
A doação de óvulos e anônima e os óvulos selecionados são fertilizados em laboratório com os espermatozoides. Nesse caso, cabe ao casal decidir qual dos dois será o doador do sêmen ou se os 2 doaram. Depois da fertilização em laboratório, os embriões formados serão transferidos para o útero de substituiçao.
O mais importante é que o casal avalie junto com um especialista em reprodução humana qual o tratamento mais recomendado para a realização do sonho de serem pais. Hoje, há no Brasil muitos casos de sucesso e diversas clínicas que se especializaram em atender esse público, como o IPRH.
Se você quiser mais informações ou conversar com nossa equipe sobre o seu caso, estamos à sua disposição! Basta entrar em contato conosco.