Os embriões sintéticos foram criados a partir de células-tronco, sem uso de óvulos e espermatozoides.
Cientistas comunicaram a notícia do primeiro embrião sintético usando células-tronco, a pesquisa ainda não foi publicada em revistas científicas, mas em breve poderá ser.
Segundo o especialista Geraldo Caldeira, ginecologista e obstetra do Serviço de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP), o desenvolvimento dos embriões sintéticos ocorreu recentemente, foram realizados testes em camundongos e macacos, posteriormente os experimentos em humanos não obteve sucesso.
Este é um avanço para a medicina reprodutiva, permitindo o estudo de doenças hereditárias e causas dos abortos de repetição.
No entanto, a criação dos embriões desperta diversas questões éticas e legais, devido à criação em laboratório de um embrião não está presumida na atual legislação, por mais que o material sintético não possua coração ou cérebro, as células-tronco podem desenvolver caso houvesse estimulação no embrião.
No ponto de vista profissional, de maneira geral a humanidade não possui uma taxa alta de reprodução natural, por isso o aumento na busca por técnicas da reprodução assistida, como a fertilização in vitro.
Não há, no cenário atual da medicina, um curto ou médio prazo do uso clínico de embriões sintéticos.
Confira a entrevista completa no link: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=7KNFWW7-hAY