A vasectomia é um procedimento reversível, mas há algumas ressalvas que precisam ser consideradas na etapa de reversão.
Zezé Di Camargo e Graciele Lacerda enfrentam dificuldades para gerar o primeiro filho juntos, devido à vasectomia de Zezé há muitos anos.
A fim de esclarecer as possibilidades, AnaMariaDigital conversou com o ginecologista e obstetra Geraldo Caldeira.
Caldeira informou que existem dois diferentes métodos, TESA, em que o primeiro consiste na aspiração dos testículos e PESA, encontro dos tubos localizados na bolsa escrotal.
A técnica é feita em conjunto com à fertilização in vitro da parceira. “A gente estimula a ovulação da paciente, colhe os óvulos e põe em laboratório. Com o homem, ele é levado ao centro cirúrgico, é anestesiado e é feita uma punção com agulha fina para aspirar os espermatozoides de dentro.
Ele completa: “É feita a injeção instracitoplasmática do espermatozoide – ou seja, pegar um óvulo e injetar um espermatozoide até usar todos os óvulos que a paciente deu naquela coleta. Então, nós formamos os embriões e, posteriormente, eles são transferidos ao útero da mulher.
Entretanto, o especialista adverte: “Nem sempre a reversão é possível para todos os homens, a taxa de sucesso varia conforme o tempo em que o procedimento foi feito”, até 3 anos, a chance de sucesso da reversão é de 75% e 50% de chance que a paciente engravide. De 3 até 8 anos, já cai para 55% de chance de sucesso da reversão. Depois de 9 anos, a taxa de sucesso cai para 40%.”, esclarece ele.
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