Quebrando paradigmas sobre a Ovodoação

Blog/Na Mídia

As mulheres e os casais estão optando por ter filhos cada vez mais tarde, seja por conta do estilo de vida, desenvolvimento pessoal ou carreira. E muitos têm encontrado dificuldades de engravidar, pois após os 35 anos a reserva ovariana das mulheres diminui consideravelmente.

Por isso, nos últimos anos a Ovodoação passou a ser muito indicada pelos especialistas em Reprodução Humana Assistida, mas ainda há muitos tabus e dúvidas sobre essa técnica. Então, hoje vamos esclarecer os principais aqui.

Afinal, o que é Ovodoação?

A Ovodoação é um procedimento em que mulheres com condições ovarianas saudáveis podem ajudar mulheres que têm o sonho da maternidade, mas que infelizmente possuem baixa quantidade e qualidade dos óvulos ou ausência de óvulos. (menopausa prematura)

Para quem é indicado?

A Ovodoação é indicada para as mulheres que têm baixa reserva ovariana, falência prematura ovariana, que estiveram em tratamento oncológico ou que possuam alguma doença genética.

E também para casais homoafetivos femininos e masculinos e homens que desejam uma produção independente.

Quais são as etapas do procedimento?

O procedimento consiste em encontrar uma doadora de no máximo 30 anos, com boa reserva ovariana, com as mesmas características físicas e tipagem sanguínea da paciente que irá receber os óvulos. Esses óvulos normalmente estão congelados no banco de óvulos das clinicas, em alguns casos podem ser utilizados sem o congelamento (a fresco) depois, os óvulos doados são fertilizados pelos espermas do pai pelo procedimento de Fertilização in Vitro (FIV). Por fim, a mulher receptora recebe um conjunto de hormônios para preparar o endométrio para acolher os embriões formados.

O bebê terá alguma semelhança física e comportamental com a mãe?

Esse é o principal receio das mulheres que precisam da ovodoação para engravidar. Por isso é necessário ter o cuidado de escolher doadoras que tenham o mesmo tipo sanguíneo e características físicas parecidas com as da receptora.

Mas o mais importante nesse caso é esclarecer que o embrião se desenvolvera no útero da mãe, ou seja, ela será responsável em fornecer o oxigênio, os nutrientes, a alimentação, os estímulos e interações de agentes externos. E tudo isso influenciará diretamente na ativação e expressão gênica do bebê (EPI GENETICA), ou seja, a mãe receptora não é apenas uma incubadora, ela é na verdade a grande responsável pela geração da criança e oferecerá todos os seus nutrientes, carinho e cuidados.

Quais os direitos da doadora?

É importante reforçar que a doação é anônima ou de parentes até 4 grau, e ela não tem qualquer direito ou relacionamento com a criança.

O mais importante nesse processo é que a mulher ou casal que receberá a ovodoação tenha a certeza de que essa técnica é uma aliada para a realização do seu sonho de ter um filho, o que em nada diminui seu potencial como mãe ou pai e seu vínculo com a criança.

Afinal, a técnica é totalmente segura e apresenta boas taxas de sucesso. E se você ainda tem alguma dúvida, a nossa equipe tem uma grande experiência e vivência nesse tema e estamos à sua disposição! Basta entrar em contato conosco.