Cólicas menstruais: entendendo se elas afetam ou não sua fertilidade
Cólicas menstruais: será que podemos mesmo afetar na fertilidade? Antes disso, vamos entender o conceito. Cólicas são o resultado da descamação da parede do útero, se apresentando em forma de contração. A fertilidade pode ser afetada pelas cólicas menstruais? Essa é a pergunta que ele responde aqui.
Cólicas menstruais como podem afetar na fertilidade? Dr. Geraldo Caldeira, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e médico do Serviço de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana, esclarece essa dúvida.
Ele reforça a importância de buscar informação sobre os tipos de cólicas que a mulher sente ao longo do período menstrual e fora dele.
Segundo informações médicas, há diversos tipos de cólicas e são classificadas em:
- Dismenorreia primária
- Dismenorreia secundária
- Adenomiose
- Cólica de ovulação.
Dr. Geraldo Caldeira alerta “A cólica em que a paciente toma medicação e o remédio não funciona; a cólica que não a deixa trabalhar, estudar, nada… Essa cólica não é aceitável. Por isso é preciso entender se realmente afeta na fertilidade.~
Se você sofre de cólica menstrual, é necessário fazer um diagnóstico.
A melhor forma de tratar é fazer o diagnóstico, pois não adianta dar um remédio paliativo, e, de repente, descobrir uma endometriose sendo curada com tratamento errado. Se a paciente sofrer um mioma, por exemplo, ela precisa de cirurgia”.
Cólicas que causam fortes dores, alarma para Endometriose, doença que surge na idade reprodutiva da mulher. Por tanto, as cólicas podem afetar a fertilidade por causa desse problema que pode surgir.
Sendo assim, é necessário priorizar uma análise com rapidez de Endometriose “ela é a principal causa da infertilidade feminina. Se a doença estiver no processo agudo e muito inflamatório, pode atrapalhar a implantação do embrião. Por isso é um quadro que pede cirurgia antes do embrião ir para o útero” diz Caldeira.
Contudo, o médico especialista reforça que não é “algo normal” quando a dor incapacita de seguir a rotina do dia a dia.
Em suma, esse é o panorama geral. Mas caso quiser mais detalhes, confira a matéria completa no link aqui.